domingo, 22 de julho de 2012

Encantar-se com o belo da existência

Ir. Maicon Donizete Andrade Silva, fms

Encantar-se, apaixonar-se, deixar-se mover pelo belo, eis a dinamicidade existencial que tece a vida humana e conclama a um caminhar.

Encanto, palavra simples e singela, doce voz que fala ao coração. Encantar-se é admirar-se com o emaranhado da existência, do mais simples ao mais complexo. É deixar-se mover por aquilo é belo e pelo diverso que nos arrodeia. É deixar-se mover por aquilo que nos preenche e nos faz sentir-nos mais pessoa.
O encanto é o convite à ação contemplativa. Significa enamorar-se com a vida, com aquilo que nos envolve e nos seduz. É a atitude de espanto alegre e admiração pelo que existe. É deixar-se seduzir por aquilo que se coloca à nossa frente.

O encanto pela vida brota de corações apaixonados; corações que se direcionam aos horizontes da existência, ainda talvez inexplorados, mas que guardam em si uma bela e imensurável capacidade de transcender a própria realidade.
Talvez no encanto se guarde a memória dos grandes sonhadores. Esses, com certeza, conseguiram captar e perceber a essência fundamental da existência. Mesmo em meio às ações e contradições da história, o encanto é a capacidade de viver profundamente, com os pés calcados no chão da realidade, mas com o coração direcionado rumo ao horizonte da vida.

Sejamos nós também enamorados pela vida e pelo que nela há de belo. O simples nos ajuda a perceber que o encanto não está longe, mas se coloca diante dos nossos olhos, mostrando que a vida é o lugar privilegiado da realização; é o bojo que congrega sonhos e esperanças.
Em suma, encantar-se é colocar-se diante de um caminho que tem ponto de partida, mas não de chegada. Quem sabe as belezas do caminho nos ajudem a contemplar os encantos dessa peregrinação rumo ao horizonte, que nos convida a olhar para frente e a dar passos rumo a uma busca infinita.



sábado, 21 de julho de 2012

Ser humano - um ser de possibilidades

Nascemos para manifestar a glória de Deus que existe dentro de nós...

O nosso medo mais profundo não é sermos inadequados. O nosso medo mais profundo é que o nosso poder seja incomensurável. É a nossa luz e não a nossa escuridão que nos assusta. Perguntamo-nos, quem somos nós para sermos tão brilhantes, grandiosos, talentosos e maravilhosos? Na verdade, porque não haveríamos de sê-lo? Somos filhos de Deus.

A nossa pequenez não serve o mundo. Não faz sentido encolhermo-nos de tal maneira que ninguém se sinta seguro ao nosso lado. Nós nascemos para manifestar a glória de Deus que existe em nós. Não apenas em alguns de nós, mas em todos. E quando permitimos que a nossa luz brilhe, inconscientemente damos aos outros permissão para fazerem o mesmo. Conforme nos libertamos dos nossos medos, a nossa presença liberta automaticamente os demais.

Do livro “Regresso ao Amor” de Marianne Williamson (texto citado por Nelson Mandela no seu discurso inaugural em 1994)
"O nosso medo mais profundo não é sermos inadequados. O nosso medo mais profundo é que o nosso poder seja incomensurável. É a nossa luz e não a nossa escuridão que nos assusta.

Perguntamo-nos, quem somos nós para sermos tão brilhantes, grandiosos, talentosos e maravilhosos? Na verdade, porque não haveríamos de sê-lo? Somos filhos de Deus.
A nossa pequenez não serve o mundo. Não faz sentido encolhermo-nos de tal maneira que ninguém se sinta seguro ao nosso lado.
Nós nascemos para manifestar a glória de Deus que existe em nós. Não apenas em alguns de nós, mas em todos.

E quando permitimos que a nossa luz brilhe, inconscientemente damos aos outros permissão para fazerem o mesmo.
Conforme nos libertamos dos nossos medos, a nossa presença liberta automaticamente os demais."
Do livro “Regresso ao Amor” de Marianne Williamson (texto citado por Nelson Mandela no seu discurso inaugural em 1994)