domingo, 30 de setembro de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
É por amor!
Zé Vicente, grande poeta e músico nordestino
É por
amor!
Sim, é por amor à vida que cantamos
e tantas vezes choramos também.
É por amor à vida que estamos lutando
e vamos andando lentamente para buscar a luz
e a liberdade das manhãs de sol!
É por amor!
Sim, é por amor à vida, evidentemente,
que encaramos de frente essa imensa dor
que se nos impõe nesse reinado amargo do ódio presente!
É por amor à vida
que estamos nas ruas, nas praças, nas estradas
e gritamos palavras de ordem de uma nova ordem!
Sim, é por amor
É por amor à vida que marchamos nas madrugadas
De lua nova levando nos braços a fúria das tempestades
Prontos a resgatar a terra que nos tomaram.
Vamos replantar as flores e as sementes
Que há séculos estão em cio!
É por amor!
Sim, é por amor à vida que profundamente doloridos
recolhemos em nossos braços
os que foram brutalmente feridos
e quando já não podemos devolver-lhes a respiração
nós comungamos de seu sangue e os fazemos ressuscitar
em milhares de vidas e sorrisos!
É por amor!
Sim, é por amor à vida que escrevemos nas pedras
os poemas da esperança rebelde
que pichamos nos muros e nas portas
as frases corajosas de um futuro novo
que dançamos nas festas de sábado
no batuque do carnaval de um povo livre!
É por amor que nos abraçamos
Que nos beijamos na esquina e já não tememos
Andar de braços dados seguindo a bandeira da paz
E da ternura consequente!
É por amor!
Sim, é por amor à vida
Que desesperadamente amamos!
Sim, é por amor à vida que cantamos
e tantas vezes choramos também.
É por amor à vida que estamos lutando
e vamos andando lentamente para buscar a luz
e a liberdade das manhãs de sol!
É por amor!
Sim, é por amor à vida, evidentemente,
que encaramos de frente essa imensa dor
que se nos impõe nesse reinado amargo do ódio presente!
É por amor à vida
que estamos nas ruas, nas praças, nas estradas
e gritamos palavras de ordem de uma nova ordem!
Sim, é por amor
É por amor à vida que marchamos nas madrugadas
De lua nova levando nos braços a fúria das tempestades
Prontos a resgatar a terra que nos tomaram.
Vamos replantar as flores e as sementes
Que há séculos estão em cio!
É por amor!
Sim, é por amor à vida que profundamente doloridos
recolhemos em nossos braços
os que foram brutalmente feridos
e quando já não podemos devolver-lhes a respiração
nós comungamos de seu sangue e os fazemos ressuscitar
em milhares de vidas e sorrisos!
É por amor!
Sim, é por amor à vida que escrevemos nas pedras
os poemas da esperança rebelde
que pichamos nos muros e nas portas
as frases corajosas de um futuro novo
que dançamos nas festas de sábado
no batuque do carnaval de um povo livre!
É por amor que nos abraçamos
Que nos beijamos na esquina e já não tememos
Andar de braços dados seguindo a bandeira da paz
E da ternura consequente!
É por amor!
Sim, é por amor à vida
Que desesperadamente amamos!
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
Encantar-se com o belo da existência
Ir. Maicon Donizete Andrade Silva, fms
Encantar-se, apaixonar-se, deixar-se mover pelo belo, eis a dinamicidade existencial que tece a vida humana e conclama a um caminhar.
Encanto, palavra simples e
singela, doce voz que fala ao coração. Encantar-se é admirar-se com o emaranhado
da existência, do mais simples ao mais complexo. É deixar-se mover por aquilo é
belo e pelo diverso que nos arrodeia. É deixar-se mover por aquilo que nos
preenche e nos faz sentir-nos mais pessoa.
O encanto é o convite à ação
contemplativa. Significa enamorar-se com a vida, com aquilo que nos envolve e
nos seduz. É a atitude de espanto alegre e admiração pelo que existe. É deixar-se
seduzir por aquilo que se coloca à nossa frente.
O encanto pela vida brota de
corações apaixonados; corações que se direcionam aos horizontes da existência,
ainda talvez inexplorados, mas que guardam em si uma bela e imensurável
capacidade de transcender a própria realidade.
Talvez no encanto se guarde a
memória dos grandes sonhadores. Esses, com certeza, conseguiram captar e perceber
a essência fundamental da existência. Mesmo em meio às ações e contradições da
história, o encanto é a capacidade de viver profundamente, com os pés calcados
no chão da realidade, mas com o coração direcionado rumo ao horizonte da vida.
Sejamos nós também enamorados
pela vida e pelo que nela há de belo. O simples nos ajuda a perceber que o
encanto não está longe, mas se coloca diante dos nossos olhos, mostrando que a
vida é o lugar privilegiado da realização; é o bojo que congrega sonhos e
esperanças.
Em suma, encantar-se é colocar-se
diante de um caminho que tem ponto de partida, mas não de chegada. Quem sabe as
belezas do caminho nos ajudem a contemplar os encantos dessa peregrinação rumo
ao horizonte, que nos convida a olhar para frente e a dar passos rumo a uma
busca infinita.sábado, 21 de julho de 2012
Ser humano - um ser de possibilidades

O nosso medo mais profundo não é sermos inadequados. O nosso medo mais profundo é que o nosso poder seja incomensurável. É a nossa luz e não a nossa escuridão que nos assusta. Perguntamo-nos, quem somos nós para sermos tão brilhantes, grandiosos, talentosos e maravilhosos? Na verdade, porque não haveríamos de sê-lo? Somos filhos de Deus.
A nossa pequenez não serve o mundo. Não faz sentido encolhermo-nos de tal maneira que ninguém se sinta seguro ao nosso lado. Nós nascemos para manifestar a glória de Deus que existe em nós. Não apenas em alguns de nós, mas em todos. E quando permitimos que a nossa luz brilhe, inconscientemente damos aos outros permissão para fazerem o mesmo. Conforme nos libertamos dos nossos medos, a nossa presença liberta automaticamente os demais.
Do livro “Regresso ao Amor” de
Marianne Williamson (texto citado por Nelson Mandela no seu discurso inaugural
em 1994)
"O nosso medo mais profundo não é sermos inadequados. O nosso medo mais profundo é que o nosso poder seja incomensurável. É a nossa luz e não a nossa escuridão que nos assusta.
Perguntamo-nos, quem somos nós para sermos tão brilhantes, grandiosos, talentosos e maravilhosos? Na verdade, porque não haveríamos de sê-lo? Somos filhos de Deus.
E quando permitimos que a nossa luz brilhe, inconscientemente damos aos outros permissão para fazerem o mesmo.
Do livro “Regresso ao Amor” de Marianne Williamson (texto citado por Nelson Mandela no seu discurso inaugural em 1994)Perguntamo-nos, quem somos nós para sermos tão brilhantes, grandiosos, talentosos e maravilhosos? Na verdade, porque não haveríamos de sê-lo? Somos filhos de Deus.
A nossa pequenez não serve o mundo. Não faz sentido encolhermo-nos de tal maneira que ninguém se sinta seguro ao nosso lado.
Nós nascemos para manifestar a glória de Deus que existe em nós. Não apenas em alguns de nós, mas em todos.
E quando permitimos que a nossa luz brilhe, inconscientemente damos aos outros permissão para fazerem o mesmo.
Conforme nos libertamos dos nossos medos, a nossa presença liberta automaticamente os demais."
terça-feira, 22 de maio de 2012
Entre versos e esperanças
“A esperança
serve para dar alegria aos tristes. Ela é uma estrela. Estrelas não aparecem
durante o dia. Estrelas só brilham durante a noite. Somente aqueles que
caminham de noite podem vê-las. As estrelas estão muito longe. São
inatingíveis. É possível que muitas das estrelas nem mais existam... ‘Mas o que
seria de nós sem o socorro das coisas que não existem? ’. Aqueles que vêem as
estrelas ora são chamados de poetas, ora de profetas.”
“A esperança
vê o que não existe no presente. Existe só no futuro, na imaginação. A
imaginação é o lugar onde as coisas que não existem, existem. Este é o mistério
da alma humana: somos ajudados pelo que não existe. Quando temos esperança, o
futuro se apossa dos nossos corpos. E dançamos. Quem é possuído pela esperança
fica grávido de futuros.”.“O mais surpreendente nisso tudo é que a estrela inacessível tem um rosto de criança... Aqueles que ouvem a melodia do futuro plantam árvores a cuja sombra nunca se assentarão. Mas não importa. Eles se alegram imaginando que as crianças amarrarão balanços nos seus galhos...”
(Fragmentos do livro Perguntaram-me se acredito em Deus, de Rubem Alves, São Paulo: Planeta, 2007, p.83-87).
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